Sobre o Congresso

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O SICAD (Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências) realiza o seu III Congresso nos dias 25, 26 e 27 de junho, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Neste Congresso serão integradas as comemorações dos 10 anos de FNAS (Fórum Nacional Álcool e Saúde), sendo ainda de assinalar que no dia 26 se celebra o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas. 

Portugal foi pioneiro ao transferir o foco do trabalho na área das dependências da esfera da Justiça para a da Saúde. A centralidade no cidadão, o Humanismo que rege os nossos valores desde sempre está agora a ter maior expressão nos movimentos internacionais que aproximam as temáticas da adição a uma intervenção relacionada com a área Social e, mais concretamente, com o respeito dos Direitos Humanos. Nesse sentido, afirmamos este III Congresso como o grande momento de aproximação à sociedade civil, às famílias, aos cidadãos, quer sofram ou não de problemas aditivos ou dependências, traduzindo na nossa frase-assinatura essa preocupação. 

Como temas centrais foram escolhidos: a Cannabis, o Jogo, a RRMD (Redução de Riscos e Minimização de Danos) e o Álcool. Todos estas questões estão na ordem do dia e foram identificadas como carecendo de uma reflexão profunda para que se continuem a desenhar políticas sólidas, seguras e eficazes para o futuro. 

O último inquérito promovido pelo SICAD (IV Inquérito Nacional ao Consumo de Substâncias Psicoativas na População Geral, Portugal 2016/17) que avaliou os comportamentos aditivos da população portuguesa identificou um aumento no consumo de cannabis, de álcool e nos hábitos de jogo. Também ao longo dos últimos tempos, a política de Redução de Riscos e Minimização de Danos tem estado na “agenda” através de questões como a criação de programas de consumo assistido, por exemplo. 

Ao procurarmos pensar sobre estas temáticas facilmente chegámos a duas subquestões: o envelhecimento das populações que começaram a consumir há algumas décadas está a evidenciar-se e o perfil dos consumidores mudou. Por outro lado, percebemos que as mulheres estão a consumir cada vez mais substâncias lícitas e ilícitas, o que nos coloca perante uma questão de diferenciação na intervenção quanto ao género. É nossa responsabilidade ajustar a intervenção a novas realidades e o III Congresso SICAD apresenta-se como o momento ideal para que o façamos em conjunto. 

Ao longo de três dias, passarão pelo Centro Cultural de Belém figuras centrais da investigação em cada um dos temas escolhidos, testemunhos de profissionais dos serviços estatais e das ONG que trabalham nesta área, mas também utilizadores de drogas que nos darão conta dos seus problemas reais, revelando a nossa missão de trabalhar com todos no sentido de encontrar as melhores soluções para os nossos concidadãos. 

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